Foi ali,

parada naquela rua que eu não via há tanto, enquanto eu esperava pai e mãe no carro, eu olhei pro muro descascado, pro centro de cromoterapia, o escritório do advogado, e aquela flor vermelha me deu saudade de ti. Uma saudade que eu já senti antes, uma vez num teatro lotado, aquela saudade que chega e assusta e me faz pensar que pode acontecer uma coincidência, daquelas tipo eu pensar e o telefone tocar assim como nos filmes.

Mas nunca toca.